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Dia de Bocha |
Ter, 30 de Maio de 2017 08:36 |
PROEFA do Campus Muzambinho realiza dia de bocha nas APAES dos municípios de Guaxupé e Guaranésia.Foi realizado, no dia 22 de maio, um dia de bocha para integrantes das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE's de Guaxupé e Guaranésia. O evento foi organizado pela professora Ieda Mayumi Sabino Kawashita, coordenadora do PROEFA; pelos alunos bolsistas Diogo Padilha, Isabela Rodrigues da Cruz, Pedro Fernando Ferreira Brito, Herley Henrique Costa Dionísio; e pelos alunos voluntários Wesley Pereira, Gustavo Toledo Pinheiro, Letícia Maria Ribeiro Carera, Rafael Mariconi, Amanda Cristina de Castro, Rebeca Batista Fonseca Viana, Luiz Felipe Riboli Rodrigues, Simone Posidônio, Luiz Claúdio Botelhos Guimarães, Luiz Gustavo Pizza, Tiago Chaves. Segundo a Coordenadora Ieda Kawashita, o objetivo do dia de bocha foi “oportunizar que todos que frequentam as APAE's de Guaxupé e Guaranésia tivessem conhecimento sobre a Bocha paralímpica, uma vez que a mesma é desenvolvida pelo PROEFA nestas escolas com os alunos atendidos pelo projeto”. Ainda segundo a professora, “a ideia surgiu através de conversas no grupo de estudo do PROEFA, pois percebíamos que as escolas e os outros alunos desconheciam o nosso trabalho. Sabiam que os alunos atendidos jogavam "um jogo" mas, qual era e como era, não sabiam. Então decidimos nos organizar e ir nas APAE's para realizar o dia de bocha. Foi um dia no qual todos os alunos, pais e professores conheceram a bocha e puderam jogar. O PROEFA organizou um vídeo explicativo sobre a bocha e também depoimentos dos alunos que jogam, que foi exibido antes dos jogos. Os bolsistas da APAE de Guaranésia e Guaxupé destacaram a importância da realização de um evento como esse, tanto para contribuir com a melhora do desenvolvimento motor dos alunos, como para promover a interação. Para Isabela Rodrigues da Cruz, bolsista da APAE de Guaxupé esse foi “um evento onde todos tiveram a oportunidade de ver o desenvolvimento dos seus filhos e alunos. Mostrou também que é possível ter eventos esportivos inclusivos, porque estava estampado no rosto dos alunos o prazer de participar. Nosso objetivo foi mostrar aos pais e professores o esforço, vontade e prazer dos alunos jogando bocha, a importância e a dimensão de coisas boas que a bocha pode proporcionar”. Pedro Fernando, bolsista da APAE de Guaranésia ressaltou que eventos como este possuem muitos pontos positivos pois “são um momento onde há uma grande interação entre todos, uma oportunidade de todos saírem de sua rotina diária. É importante lembrar que a participação de todos alunos, professores, profissionais e familiares foi essencial para que o evento alcançasse seu objetivo de, além de apresentar a bocha paralímpica, oportunizar a prática da mesma. Mas o melhor de tudo isso é ver a felicidade dos nossos alunos. Assim observamos que nosso projeto está realmente no caminho certo, procurando oportunizar vivências aos nossos alunos através da bocha paralímpica”. A participação dos pais também foi destacada pelo professor Marli Albo da APAE de Guaxupé. Segundo ele previamente “o jogo era restrito aos cadeirantes. Assim os outros alunos e a maioria dos profissionais não conheciam o Jogo de bocha, suas regras e o que este esporte proporciona de melhoria para os alunos com deficiência múltiplas”. O professor ainda destaca que essa oportunidade contribui para o aprendizado e melhoria de noções espaciais, força e controle dos membros superiores, coordenação viso motora, ensina a respeitar regras e promove interação com o grupo. Para o aluno voluntário Tiago Chaves, do curso de Educação Física do UNIFEG, o evento “foi uma oportunidade de vivências motoras para nossos deficientes que, em alguns casos não se sentem acolhidos perante as atividades realizadas nas aulas de Educação Física. Foi perceptível o quanto à prática deste esporte contribuiu para a melhoria da autoestima e do autocontrole dos alunos, bem como o aumento da concentração, a assiduidade aos encontros, a dedicação e o entusiasmo em estar envolvido no jogo. Muitos pedindo até para jogar mais vezes. É um esporte que não exige muito material, podendo ele ser utilizado de várias formas, basta o profissional ter criatividade e interesse em buscar novas condições para sua aplicabilidade, de forma a ser acessível para todos. Os pais também notaram os benefícios que o esporte traz para seus filhos. Paula é mãe de uma das alunas participantes do projeto. Para ela, o dia de bocha “foi uma ótima oportunidade de interação entre praticantes e não praticantes. E também para os professores da APAE conhecerem o esporte, que traz tantos benefícios aos participantes, tanto em quadra, quanto em sala de aula. A bocha ajuda e colabora muito para o desenvolvimento da Maria Isabella”. TEXTO: Tatiana de Carvalho Duarte FOTOS: Ieda Mayumi Sabino Kawashita Confira as fotos: |