O reitor Sérgio Pedini se reuniu com os professores do Câmpus Muzambinho para apresentar as diretrizes do RSC

Na última sexta-feira, dia 13 de dezembro, o reitor do IFSULDEMINAS se reuniu com os professores do Câmpus Muzambinho a fim de apresentar e esclarecer as dúvidas dos docentes sobre o “Reconhecimento de Saberes e Competências” (RSC). O projeto, que visa valorizar a categoria, foi construído em conjunto com diferentes órgãos: Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação, Profissional, Científica e Tecnológica (CONFIF); Ministério da Educação (MEC); Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (PROIFES); Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Federal (SINASEFE).

De acordo com essa nova diretriz, os docentes terão a possibilidade de receber uma retribuição por titulação superior àquela que seu título lhe garante. Essa reestruturação, significa um aumento financeiro categorizado em três níveis: o docente graduado poderá ser retribuído com o título de especialização; o docente com título em especialização poderá receber pela titulação em mestrado; e o professor mestre poderá receber como se tivesse título de doutor. No entanto, para ter direito a essa retribuição, o professor deverá comprovar uma série de requisitos a serem estabelecidos, posteriormente, por cada instituição.

Um dos objetivos do RSC é melhorar as condições de remuneração dos servidores com maior tempo de serviço. Isso porque à época em que estes profissionais ingressaram no serviço público, as chances de especialização e melhoria na carreira eram mais escassas. Para a professora Daniela Gomes Martins Bueno, docente há 19 anos, a correção dessa defasagem “é o reconhecimento de um trabalho realizado há anos na Instituição”.

A medida também busca incentivar os professores a buscarem melhores especializações. Com o incentivo financeiro, o docente poderá financiar o seu estudo para um título superior àquele que possui. Com isso, os novos profissionais também poderão se beneficiar. É o caso da professora Januária Andrea Souza Rezende, que pretende financiar o doutorado caso esse benefício seja oferecido. “É uma possibilidade de investir no conhecimento e crescimento na carreira. Isso porque o custeio com a especialização não é barato e pesa no orçamento”, afirmou a docente, há 2 anos e 7 meses no cargo.

Entretanto é importante ressaltar que a retribuição financeira só será concedida àqueles docentes que comprovarem os requisitos necessários para cada nível do RSC. Para isso, uma comissão será montada para avaliar as solicitações de cada professor.

Para saber mais sobre o RSC, consulte nossa cartilha.