Pesquisa avalia a comercialização de frutas minimamente processadas

Verificar novas formas de comercializar frutas, tendo como base o processamento mínimo do alimento. Com esse objetivo, a professora Bianca Sarzi de Souza e os acadêmicos Paula Lima, Silmara Borges e Mateus Donizette, do curso de Ciências Biológicas do IFSULDEMINAS – Campus Muzambinho, estão desenvolvendo um projeto de pesquisa intitulado “Processamento mínimo de frutas: abacaxi e mamão”. Financiado pela Fapemig, o trabalho é realizado em diversas etapas. Duas delas foram concluídas nos meses de maio, junho e agosto. No dia 19 de setembro, mais um passo foi dado.

Durante a manhã, alunos, professores e funcionários do campus foram convidados a ir até o refeitório, onde fizeram uma análise sensorial do mamão e abacaxi comercializados em uma mesma embalagem. Em seguida, avaliaram a intenção de compra do produto. As frutas foram descascadas e picadas, de forma a deixá-las conveniente para o consumidor. No primeiro momento, os provadores avaliaram os pedaços minimamente processados quanto a textura, sabor e preferência. No passo seguinte, foi analisada a melhor forma de embalar as frutas para comercializá-las sem a casca e picadas.

Nesta fase, duas opções foram disponibilizadas: na primeira, o mamão e o abacaxi foram embalados em uma bandeja de isopor envolta por PVC; na segunda, as frutas foram colocadas em um recipiente PET. “Na bandeja, achei o produto mais bonito e o corte menor mais apropriado”, opinou o aluno Lucas Eduardo, do 4º período de Engenharia Agronômica. Já Estevan Penha, estudante do mesmo curso, optou pela segunda opção: “A embalagem plástica é mais atrativa porque pode ser reciclada, além disso as frutas estão intercaladas, deixando o produto chamativo”.

De acordo com Bianca Sarzi, essa coleta de opiniões é importante para identificar qual a melhor opção de venda, tendo como base a avaliação da embalagem, do corte e da temperatura de armazenamento. As frutas minimamente processadas possuem a vantagem de serem vendidas sem conservantes e prontas para o consumo. Ela explica que a validade desses produtos será determinada durante a pesquisa, cuja conclusão é prevista para os próximos meses. A professora adianta que o reaproveitamento das cascas descartadas durante o preparação dos alimentos também será objeto de uma próxima etapa do trabalho.

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