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Congresso Amog
Sex, 15 de Fevereiro de 2013 16:35

Instituto Federal preparou grande estrutura para o 4º Congresso de Educação

15Para receber os mais de 900 professores da rede municipal de ensino que participam do 4º Congresso de Educação da Amog, o IFSULDEMINAS – Câmpus Muzambinho preparou uma grande estrutura, ainda maior que a montada em 2012, quando o evento foi sediado pela primeira vez no Instituto Federal. O ginásio poliesportivo recebeu rebaixamento de teto, sistema de refrigeração e ventilação de ar, sonorização e telão de vídeo. Estações de água foram colocados ao longo da quadra e um espaço reservado também foi preparado para receber os palestrantes.

Além disso, a Copasa apoiou o evento, oferecendo água em um carro pipa, chamado de “pipinha”. Segundo o responsável pelo fornecimento de água potável, nos dois primeiros dias do congresso, 1000 litros foram consumidos.

Já as refeições estão a cargo do Setor de Alimentação e Nutrição do Câmpus Muzambinho. Ao longo do evento, foram preparados três almoços e quatro lanches. Conforme a nutricionista responsável, Tathiana Baldini, por dia, uma média de 700 refeições foram servidas, consumindo mais de 50 quilos de arroz, 34 quilos de feijão, verduras e legumes diversos, 170 quilos de peito de frango e 205 quilos de peixe. No lanche, cerca de 900 pães, 42 litros de café, 42 litros de leite, bolo de vários sabores, iogurte e biscoitos doces e salgados foram consumidos.

As refeições se alternaram com a programação de palestras. Estiveram em Muzambinho professores renomados da área de educação, vindos de instituições como Unicamp, PUC, USP e UnB. Eles puderam abordar temas da área, como “Ética e Desenvolvimento Moral”, no qual a professora Telma Pileggi Vinha, doutora em Educação, pôde mostrar a relação entre moral, inteligência e ética na realidade cotidiana dos alunos de educação infantil.

07Já o professor Pedro Demo, da UnB, trouxe questionamentos relacionados à “Avaliação Quantitativa”. Ele questionou, por exemplo, se aprendizagem é quantidade e se educação depende apenas do número de anos estudados. “A aprendizagem não cabe na nota, é um problema que está na cabeça dos professores. A nota é apenas uma referência importante para contribuir com as atividades escolares”, afirmou. Ele também lançou críticas à forma como as escolas têm que se adaptar às avaliações que geram o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). “Reduzir as escolas e os estudantes à classificação desvia a educação de seu principal desafio, que é a formação”, declarou.

A programação de palestras se encerra neste sábado, 16 de fevereiro. Serão apresentados os temas “Psiquê Infantil nos Contos de Fadas”, pela professora Fabiana Lopes Graci, e “Os seus, os meus, os nossos filhos: uma oportunidade para recomeçar”, do professor Jairo de Paula. O 4º Congresso de Educação é realizado por meio de uma parceria com o Câmpus Muzambinho e o Unifeg (Centro Univesitário da Fundação Educacional Guaxupé). Os participantes são oriundos das 15 cidades que constituem a Amog.

Texto: Joarle Magalhães