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Abelha e mel |
Seg, 29 de Agosto de 2011 11:42 |
Congresso de Apicultura e Meliponicultura reúne pesquisadores de renome nacional e internacional no Campus Muzambinho
“O congresso foi montado visando à melhoria da qualidade do apicultor, com a oferta de vários cursos de capacitação. A tônica foi voltada para os minicursos, mas tivemos palestras importantíssimas sobre a preservação de abelhas indígenas e melhoramento genético com a parte de própolis, assuntos essenciais para alavancar a apicultura nacional”, destacou o docente da USP – Ribeirão Preto e presidente da comissão científica, Ademilson Espencer. Os minicursos ocorreram durante a tarde de sábado e a manhã de domingo. Os participantes puderam se envolver com atividades práticas e visitas técnicas, como o grupo que participou do minicurso “Meliponicultura para a terceira idade”. Eles visitaram a propriedade rural do senhor Lázaro Donizetti Pinto, localizada nas redondezas do campus Muzambinho. No local, existem 60 colmeias de abelhas sem ferrão, como a iraí, mandaçaia, jataí e boca-de-sapo, que utilizam pedaços de bambu, troncos de árvores e cabaças como suporte para a produção de mel. Durante a visita, os pesquisadores Fernando Silveira e Weyder Santana (UFV) capturaram exemplares de abelhas para estudo das espécies. Feira de produtos
Essa expansão foi confirmada pelo produtor de abelhas-rainha Robson Sousa Raad, que veio da cidade de Faria Lemos (MG) especialmente para o congresso. Em 2010, ele coordenou, com o apoio do Sebrae, um trabalho em Sinop, no Mato Grosso, com um grupo de produtores, no qual o recorde mundial de produção de mel foi batido. Eles conseguiram produzir uma média de 86 quilos de mel por colmeia/ano, ultrapassando o recorde anterior, de 69 quilos colmeia/ano, que pertencia ao Canadá. Segundo Robson Raad, a média brasileira é bem inferior ao recorde mundial e gira em torno de 15 a 25 quilos de mel por colmeia/ano. O IV Congresso Mineiro e o I Simpósio de Apicultura e Meliponicultura de Minas Gerais foi realizado entre os dias 26 e 28 de agosto pelo IFSULDEMINAS – Campus Muzambinho, em parceria com a Associação dos Apicultores de Muzambinho (Apimuz), a Universidade de São Paulo (USP - Ribeirão Preto) e o Sebrae-MG. A Federação Mineira de Apicultura (FEMAP), a Fundação de Apoio à Educação Tecnológica (Faet) e a Prefeitura Municipal de Muzambinho participaram como instituições apoiadoras.
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